Pix do Santander apresentou queda na sexta-feira (28), com aplicativo instável e atendimento limitado a mensagens privadas, entenda o que aconteceu, como agir e quais riscos isso mostra sobre depender apenas do Pix

Nesta sexta-feira (28), clientes relataram falhas ao enviar e receber Pix, além de instabilidades no aplicativo.

Houve pico de 647 relatos por volta das 10h.

Os usuários chegaram a receber respostas individuais do banco por mensagens privadas, mas ainda não há explicação oficial sobre a causa do problema, conforme informações divulgadas pelo portal Seu Crédito Digital.

O que ocorreu e quantos foram afetados

Na manhã do dia relatado, diversos correntistas notaram erros ao tentar concluir transferências e pagamentos via Pix, e também relataram dificuldades de acesso ao aplicativo. A instabilidade se concentrou em envios e recebimentos, o que deixou compras e cobranças em espera.

Os registros de reclamação acompanharam o pico de movimento, pressão que costuma aumentar em datas de maior movimento financeiro. Houve pico de 647 relatos por volta das 10h, informação registrada pelos serviços de monitoramento citados na reportagem do portal Seu Crédito Digital.

Resposta do banco e possíveis causas

Até o fechamento da apuração, o banco não tinha divulgado uma explicação pública sobre o que provocou a queda. Segundo o FAQ informado pelo portal, o Santander apenas responde usuários individualmente por DM nas redes sociais, sem posicionamento oficial que esclareça a origem do problema ou um prazo de normalização.

Especialistas ouvidos em situações semelhantes costumam apontar que sobrecarga no sistema, atualizações mal sucedidas, falhas em provedores terceiros ou interrupções em infraestrutura podem gerar bloqueios temporários.

Nesta época do ano, o aumento no volume de transações, por conta da Black Friday, pode contribuir para sobrecarga dos sistemas, embora não haja confirmação de vínculo direto neste caso.

Como agir se você precisa pagar imediatamente

Para correntistas com pagamentos urgentes, a recomendação é buscar alternativas que não dependam da infraestrutura afetada. O portal traz orientações práticas, e entre as opções mais rápidas estão cartões, boletos e transferências entre contas de outros bancos.

Algumas medidas simples podem reduzir o impacto: confirme prazos com o recebedor, guarde comprovantes, prefira métodos que aceitem parcelamento quando necessário, e, se possível, avise o destinatário sobre a situação para evitar cancelamentos ou multas.

Em resumo, além do Pix, considere estas alternativas quando necessário:

• Pagamento com cartão de débito ou crédito,
• Emissão de boleto para pagamento à vista,
• Transferência por TED ou DOC a partir de outra instituição,
• Uso de contas digitais alternativas quando disponíveis.

Impacto para usuários e lições sobre dependência digital

A queda evidenciou um ponto de atenção para quem centraliza todas as operações em um único sistema de pagamento.

A dependência exclusiva do Pix pode gerar transtornos quando ocorrem falhas técnicas, e a dica é manter meios de pagamento alternativos e fundos de reserva para emergências.

Além do transtorno imediato, episódios assim despertam discussões sobre transparência e comunicação por parte das instituições financeiras.

Usuários esperam respostas rápidas e orientações claras, especialmente em dias de grande movimentação financeira.

Enquanto a situação não tem esclarecimento oficial, a recomendação é acompanhar os canais oficiais do banco e notícias atualizadas, e adotar medidas práticas para garantir pagamentos e recebimentos sem depender de um único sistema.

As informações citadas neste texto foram extraídas do material disponibilizado pelo portal Seu Crédito Digital, incluindo o relato de instabilidade e o dado de reclamações, conforme mencionado anteriormente.