O sistema bancário brasileiro passou por uma mudança que acelera ações contra fraudes, com operações de bloqueio e encerramento de contas consideradas suspeitas.
Clientes relatam receio de perder acesso ao dinheiro sem aviso, enquanto instituições defendem as medidas como necessárias para reduzir golpes digitais e crimes financeiros.
Nas próximas linhas você vai entender como funcionam as novas regras, quais práticas podem levar ao bloqueio de conta e o que fazer para evitar transtornos, com orientações práticas e direitos do consumidor,
conforme informação divulgada pelo Seu Crédito Digital.
As mudanças organizadas pela Federação Brasileira de Bancos, Febraban, deram base para um modelo de monitoramento mais rígido dentro das instituições financeiras.
Na prática, sistemas automatizados passaram a identificar padrões de risco em tempo real, autorizando o bloqueio preventivo e o encerramento definitivo quando há indícios fortes de irregularidade.
Em texto divulgado pela fonte, "A partir de outubro de 2025, novas diretrizes passaram a autorizar o bloqueio e até o encerramento automático de contas consideradas suspeitas, em uma tentativa de conter fraudes, golpes digitais e a prática de crimes financeiros."
Essa rotina mais ágil visa reduzir a velocidade com que criminosos usam contas para lavar dinheiro ou movimentar recursos ilícitos, segundo o material consultado.
Vários sinais podem disparar os sistemas de alerta, entre eles movimentações incompatíveis com o perfil do cliente, transferências de alto valor sem histórico, e depósitos frequentes de origem desconhecida.
O uso da conta por terceiros, mesmo com autorização do titular, é um dos motivos mais comuns para bloqueios, porque facilita operações de lavagem e esquemas conhecidos como contas laranja.
Também há casos em que contas são abertas sem o conhecimento do titular, as chamadas contas frias, usando dados obtidos de forma ilegal, e isso igualmente acende alertas nas instituições.
Além disso, contas ligadas a plataformas de apostas não autorizadas podem ser identificadas e encerradas, diante do risco de evasão fiscal e movimentações ilícitas.
Uma das novidades mais sensíveis é o compartilhamento de informações entre instituições, por meio de uma base integrada de alertas.
Quando uma conta é encerrada por suspeita de fraude, essa informação pode passar a constar em cadastros consultados por outros bancos, o que dificulta abrir novas contas ou obter crédito.
Esse registro unificado aumenta a capacidade de rastrear redes criminosas, mas também eleva a responsabilidade do cliente em manter documentação e comportamento compatíveis com seu perfil.
Na prática, quem tiver uma conta sinalizada pode enfrentar barreiras para acessar serviços financeiros essenciais, até que a situação seja esclarecida.
Para reduzir o risco de ter uma conta bloqueada, especialistas consultados pela fonte recomendam a atualização constante dos dados cadastrais, incluindo endereço, telefone e informações de renda.
Monitorar movimentações regularmente ajuda a identificar transações estranhas com rapidez, e o uso de autenticação em dois fatores no app bancário é uma camada básica de proteção.
Evitar redes públicas ao acessar o banco, não clicar em links suspeitos e usar senhas fortes e exclusivas também reduzem a chance de exposição de dados pessoais.
Se a conta for bloqueada, o cliente tem o direito de solicitar esclarecimentos formais ao banco e abrir reclamação em órgãos como o Banco Central e o Procon, além de buscar reparação por danos em caso de bloqueio indevido.
O bloqueio inesperado pode deixar o correntista temporariamente sem acesso ao dinheiro, exigindo documentos e, em alguns casos, comparecimento presencial para regularização.
Isso pode atrasar pagamentos e comprometer o acesso a crédito, por isso, a prevenção é a melhor medida para evitar perda de controle sobre a conta.
Embora as medidas busquem reduzir fraudes, elas também exigem que clientes e instituições atuem em conjunto, com transparência sobre a origem dos recursos e comportamento financeiro.
Para quem depende da conta para salário ou benefícios, a recomendação é manter alternativas de contato e documentação pronta, além de registrar protocolos de atendimento ao primeiro sinal de problema.
As mudanças representam um esforço para fortalecer a segurança do sistema financeiro, mas colocam no centro a necessidade de informação e controle por parte do correntista,
para evitar que uma medida preventiva gere prejuízo sem justificativa.
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