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Imposto de Renda 2026: nova tabela amplia faixa de isenção e alivia contracheque, veja quem fica isento, como muda o IRRF e estratégias para maximizar a restituição

Com a publicação da nova tabela do Imposto de Renda 2026 pela Receita Federal, a faixa de isenção sobe, o IRRF muda a partir de janeiro de 2026 e contribuintes precisam planejar a declaração em 2027

A mudança anunciada promete reduzir descontos mensais no contracheque para boa parte dos trabalhadores, com impacto direto no rendimento disponível dos assalariados.

Além de alterar a retenção na fonte, a nova tabela estimula quem precisa decidir entre a Declaração Simplificada e a Completa, porque os benefícios variam conforme o perfil de despesas dedutíveis.

As principais informações foram divulgadas em reportagem do portal Seu Crédito Digital, que destacou o aumento da faixa de isenção e recomendações de planejamento, conforme informação divulgada pelo portal Seu Crédito Digital.

O que muda com a nova tabela e quem deixa de pagar

O aumento do limite de isenção tem efeito direto e imediato no número de trabalhadores que não terão desconto de Imposto de Renda Retido na Fonte, porque mais salários passarão a ficar abaixo do teto de tributação.

O aumento do limite de isenção significa que mais trabalhadores passarão a ter seu salário líquido integralmente, pois não terão o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF). Essa é a mudança mais celebrada, porque corrige a defasagem das faixas de renda frente à inflação.

A alteração foi publicada pela Receita Federal em novembro de 2025 e, na prática, afetará a retenção na fonte a partir de janeiro de 2026 e a declaração final em 2027, ou seja, o efeito visível já estará no contracheque a partir do próximo ano.

Como muda o cálculo do IRRF no contracheque

O desconto mensal de Imposto de Renda, o IRRF, é recalculado com base nas novas faixas e nas deduções permitidas. Para quem recebe salário, a aplicação correta das faixas determina se haverá retenção e quanto será descontado.

O cálculo do IRRF considera a alíquota progressiva e deduções legais, como dependentes e contribuição previdenciária. Para muitos, essa atualização reduz ou elimina o desconto mensal.

Mesmo para contribuintes que continuam tributados, a escolha entre deduções e o uso correto do contracheque pode reduzir o imposto retido, e ajustar o imposto mensal evita surpresas na declaração anual.

Declarar Simplificada ou Completa, qual é a melhor opção

A decisão entre a Declaração Simplificada e a Declaração Completa continua sendo o ponto-chave de otimização fiscal na hora de acertar contas com o Leão.

A Declaração Simplificada permite a dedução de 20% da renda bruta tributável, limitada a um teto anual. Essa opção é vantajosa para contribuintes com poucas despesas dedutíveis documentadas.

Por outro lado, a Declaração Completa exige comprovação das despesas, mas possibilita abatimentos maiores quando há gastos significativos com saúde, educação e dependentes, sem limite para algumas despesas, dependendo da natureza.

Planejamento para 2026: carnê-leão, previdência e organização de comprovantes

O planejamento fiscal em 2026 faz diferença na restituição ou no imposto a pagar em 2027. Para autônomos e profissionais liberais, o Carnê-Leão é obrigatório e deve ser utilizado para registrar rendimentos e recolhimentos mensais, evitando irregularidades.

A reportagem do Seu Crédito Digital também aponta a previdência privada como ferramenta de planejamento, porque contribuições para PGBL podem reduzir a base de cálculo do IR, quando a opção for vantajosa para o contribuinte.

Guardar comprovantes de despesas médicas, educacionais e de dependentes é essencial para, na hora da declaração, optar pela via que resulte em menor imposto ou maior restituição. A recomendação é acompanhar o IRRF no contracheque a partir de janeiro de 2026.

O que fazer agora, na prática

Verifique o contracheque de janeiro de 2026 para conferir a aplicação da nova tabela, compare o desconto com os meses anteriores e, se houver erro, procure o setor de recursos humanos ou o responsável pelo pagamento.

Se você é autônomo, mantenha o controle do Carnê-Leão atualizado, e avalie, com um contador, se vale migrar parte da renda para instrumentos que reduzam a base tributável, dentro da legalidade.

Considere também projetar despesas dedutíveis ao longo de 2026, como cursos ou tratamentos médicos, para decidir entre a Declaração Simplificada e a Completa quando chegar 2027.

A nova tabela do Imposto de Renda 2026 traz um alívio fiscal importante com o aumento da faixa de isenção. Use esse espaço para reorganizar seu orçamento e evitar surpresas na declaração do próximo ano.

Perguntas e respostas

P: Quando a nova tabela começa a valer no contracheque?

R: A aplicação da nova tabela no IRRF começa em janeiro de 2026, com a declaração referente a 2026 sendo entregue em 2027.

P: Quem pode se tornar isento com a mudança?

R: Trabalhadores cujos rendimentos mensais ficaram abaixo do novo limite de isenção deixarão de ter IRRF, aumentando o salário líquido.

P: A dedução simplificada continua sendo de 20%?

R: Sim, a Declaração Simplificada permite a dedução de 20% da renda bruta tributável, limitada a um teto anual, sendo vantajosa para quem tem poucas despesas comprováveis.

P: Autônomos precisam fazer algo diferente em 2026?

R: Autônomos devem manter o Carnê-Leão em dia, registrar rendimentos e recolher impostos corretamente, para evitar multas e ajustar a base tributável.

P: Como a previdência privada pode ajudar?

R: Contribuições para PGBL podem reduzir a base de cálculo do IR para quem declara pelo modelo que permite essa dedução, portanto é importante avaliar com um contador se é vantajoso.

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